Darth Vader – O Lorde Negro dos Sith

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Aproveitando o clima de Star Wars, vamos inaugurar esta nova seção com mais uma adição ao nosso Especial Intergaláctico, que já contou com as resenhas do Episódio III e do Episódio V. Portanto, sem mais delongas, lhe apresento o Lorde Negro dos Sith, Darth Vader.

Não vou considerar Anakin Skywalker, seja ele o garotinho chato e cabeçudo de Episódio I ou o adolescente afobado e inconseqüente de Episódio II. Para todos os efeitos, ele só se torna um tremendão a partir do momento em que é batizado Darth Vader por Palpatine no Episódio III. Mas uma pequena biografia se faz necessária para se entender o processo de formação deste ser tremendo!

Para começar, ele nasceu sem pai, literalmente. Tal qual outro tremendão, Jesus Cristo, Anakin foi concebido por um desígnio divino, ou no caso, uma manipulação das midichlorians. Só esse fato já é prenúncio de que o elemento tem algo de diferente.

Anakin passou sua infância como escravo, trabalhando de mecânico para o repulsivo Watto. Nas horas vagas, sua paixão eram as corridas de pod. Skywalker era o único humano com reflexos afiados o bastante para participar das competições, um prenúncio da Força que era latente nele.

Um belo dia, ele conhece um senhor chamado Qui-Gon Jinn e, entre uma aposta e uma vitória na corrida de Boonta Eve, o pequeno Ani ganha sua liberdade e, de quebra, um treinamento Jedi (e você achando que ele não tinha sorte por ter nascido escravo!).

Alguns anos depois, já pupilo de Obi-Wan Kenobi (ei, eu não vou entregar tudo de mão beijada! Assista aos filmes!) ele comete um ato tremendo, lutar sozinho contra o Conde Dookan, seguido por um não tão tremendo, perder um de seus braços.

Novo fast-forward para o Episódio III (você já assistiu, né? Se não assistiu, pare de ler esse texto aqui e volte depois), onde finalmente Anakin (com uma cicatriz tremenda no rosto) abraça o lado negro (Tan-tan-tan-tan-tanran-tan-tanran – Essa foi a Marcha Imperial).

É a partir deste momento que o bicho pega. Logo de cara, Vader põe as mãos à obra massacrando todas as crianças padawans no templo Jedi. Matar criancinhas inocentes não é coisa para qualquer um não, mas o Lorde Sith cumpre a tarefa com louvor. Depois, elimina com frieza o repulsivo Nute Gunray, vice-rei da Federação de Comércio, mas esse merecia!

Sobra até para sua amada Amidala, que primeiro ficou literalmente sem fôlego frente ao galã do Lado Negro (nós aqui do DELFOS nos recusamos a dizer Lado Sombrio!) e depois morreu de desgosto. Parece que, ao contrário de nós, ela não era fã de tremendões.

Na luta de sabres-de-luz mais longa e espetacular de todas as trilogias, acaba perdendo para seu ex-mestre Obi-Wan Kenobi, que lhe arranca com um só golpe o braço que sobrara e as duas pernas. Pra completar, ainda sofre horríveis queimaduras, cortesia do planeta de lava Mustafar. E mesmo assim se recusa a morrer! Para vencer a morte tem que ser um tremendo de um tremendão!

Encontrado por Palpatine, o vilão veste sua clássica armadura/suporte de vida negra, tornando-se uma figura assustadora. O cara é tão tremendo que uma mísera respiração sua é capaz de causar arrepios tanto nos inimigos do Império, quanto nos próprios oficiais que servem a seu lado.

A paciência e a tolerância para erros definitivamente não fazem parte de suas virtudes. Portanto, nunca diga que a religião Jedi é um folclore fantasioso e nem deixe os membros da Aliança Rebelde escaparem. Você corre o sério risco de ser enforcado por Vader, com a força de sua mente.

O sujeito conseguiu se vingar de Kenobi anos depois – embora haja teorias de que na verdade, Obi-Wan se desapegou de seu corpo físico para se tornar um com a Força – e ainda torturou a Princesa Leia (sua própria filha) sem piedade e mostrou seus dotes de piloto ao eliminar diversos caças da Aliança Rebelde durante o ataque à primeira Estrela da Morte.

Porém, nunca entenderei porque ele obedecia às ordens de Grand Moff Tarkin, um velhinho caquético, que nem possuía a Força! Definitivamente, um momento menos tremendo do rapaz.

Mas é em O Império Contra-Ataca que nosso amigo tem seus melhores momentos. O rapaz apara rajadas de blaster com a mão, congela Han Solo em carbonita (após torturá-lo sem piedade e sem nem fazer perguntas), e, num duelo com Luke Skywalker, joga diversas partes do cenário em cima dele, corta-lhe a mão fora e depois ainda diz que é seu pai! Isso é que é educar um filho.

Mas Vader não é um tremendão apenas por sua maldade. Lembre-se que ele se tornou o que é para poder salvar o amor de sua vida, a senadora Padmé Amidala. Sim, os tremendões também amam. E no final de O Retorno de Jedi, é o amor de Luke (que perdoou rápido o decepamento de sua mão) por ele que o faz se redimir, matando seu mestre, o Imperador Palpatine e destruindo, conseqüentemente, o Império.

Porém, ao jogar Palpatine no núcleo do reator da segunda Estrela da Morte, Vader foi atingido pelos temíveis raios do Imperador. Infelizmente, estes ferimentos foram fatais e o tremendão Vader, sem a máscara, acabou falecendo nos braços de seu filho, sendo posteriormente cremado na Lua Florestal de Endor. Para finalizar sua vida assaz tremendona, Anakin ainda vence a morte mais uma vez e reata a amizade com Yoda e com Obi-Wan lá no além. E os três voltam para dar um tchauzinho para Luke.

Finalizando, primeiro, por ser a figura mais assustadora que já viveu há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante, e depois, por restaurar a ordem e a república matando um político sacana, a equipe do DELFOS presta suas homenagens ao tremendão-mor do cinema, Darth Vader.

Momento mais tremendão: Quando, no Episódio V, ele usa a Força para enforcar um soldado através de um monitor. Isso sem esquecer que ele conquistou a Natalie Portman!

Momento mais vergonhoso: No Episódio II, quando está xavecando a rainha, ele comenta “Eu não gosto de areia. Elas entram em todos os lugares.”

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