Exclusiva: Massacration – Detonator

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Alfredo, Alfredo de la Mancha, Delfos, Mascote, Alfred%23U00e3o, Delfianos

Introdução e perguntas por Guilherme Viana.

A lenda. A banda. A maior coisa da história da música… E por aí vai. Graças a alguns contatos que o DELFOS tem no submundo do crime, conseguimos entrevistar o icônico Detonator, vocalista do Massacration. E, de quebra, ainda conseguimos arrancar a peruca dele e entrevistamos o Bruno Sutter, alter-ego do Detonator. O resultado o delfonauta vê abaixo, e em duas partes, já que o troço ficou grande igual à prótese de metal do lendário vocalista. Mantenha-se delfonado para conferir a entrevista com o Bruno.

Falemos sobre o novo disco, Good Blood Headbanguers. Ele foi gravado em 2007, mas só será lançado agora em 2009. Tenho certeza de que há uma explicação bastante metálica e true, então vamos ouvi-la!
Não tem não, lançamos agora porque quisemos assim e nosso desejo é uma ordem.

Quantas vezes mais pesado ele é do que Gates Of Metal Fried Chicken Of Death? Pode ser uma resposta aproximada.
O mesmo peso, que é o de um CD normal. Umas 50 gramas.

E sobre a capa do Good Blood Headbanguers? Eu, como vegetariano, me senti ofendido com a capa do Gates Of Metal Fried Chicken Of Death, mas para esse não tenho desculpa. A não ser que eu fosse homofóbico. Enfim, conta aí pra gente o que ela simboliza.
Se você se sentiu ofendido é porque você é meio afrescalhado. O que tem de mais em um frango? A capa do disco simboliza os headbangers que são sangue bom e é este sangue que usamos para tomar banho.

Vocês ganharam um disco de Plutônio-Triplo-Radioativo pelas vendagens macedônicas do Gates Of Metal. Lembraram de guardá-lo num contâiner de chumbo?
O governo do Irã comprou o disco de nós na semana passada, quando o seu presidente veio ao Brasil. Ele falou que o queria para dar para a mãe dele.

Nunca me esquecerei da ofensa que foi quando, em 2007, no Rio, o Deep Purple tocou depois de vocês. Já que a importância de vocês é inquestionavelmente maior, certamente rolou algum dinheiro. Você tem algo para comentar sobre esse episódio?
Não teve nada disso, não. Tínhamos um show no Japão no mesmo dia, por isso deixamos os velhinhos tocarem depois. Mas pedimos para o publico não ir embora.

Todos já sabem que o Tony Iommi perdeu as falanges dos dedos porque vocês se vingaram dele devido ao roubo do riff de Black Sabbath, que, na verdade, seria uma música de vocês. Eu ouvi falar que também rolou uma história com o Ritchie Blackmore, mas não sei de nenhum detalhe. O que você pode nos contar sobre isso?
Não, não teve nada não. Somente que comemos a mulher dele que é uma gatinha loira, mas isso não tem nada a ver com música.

O que mais se escuta por aí é que o Massacration tira o lugar de outras bandas, tamanha a sua grandiosidade. O que me intriga, entretanto, nesse papo de ‘espaço’, é que não sabia que ele era limitado. É verdade que o Massacration tira espaço de outras bandas? Vocês ocupam mais de uma vaga no sucesso?
Temos muitos carros sim.

Recentemente vocês tocaram com o segundo maior Deus do Metal no palco, o Falcão. Se o Sérgio Mallandro, o Terceiro Maior, estivesse também, seria tipo aquele projeto (que nunca saiu do papel) do Bruce Dickinson, Rob Halford e Geoff Tate, só que em escala muito maior. Como foi tocar com lendas vivas como eles?
Lendas vivas somos somente nós, os outros são somente boatos vivos.

Ainda nesse assunto, o Roy Z não se sentiu lisonjeado por ter, indiretamente, produzido algo cantado pelo Falcão? No lugar dele, eu teria tremido tanto de nervoso que nem conseguiria mexer na mesa de som.
O Falcão é realmente muito talentoso. No dia, Roy não o gravou, pois eles quase saíram na mão. Após terem sido apresentados, Falcão sacaneou o inglês de Roy e o clima ficou paposo.

Sobre o Roy Z, soube que vocês cobraram bem pouco pela honra dele produzir o disco novo de vocês. Ele pagou direitinho?
Sim, em euros. Mas creio que para ele isso tenha servido como um investimento. Hoje em dia ele é um produtor mais respeitado.

Vocês não ficaram tristes com o fato do Iron ter copiado a idéia futura de The Mummy com o Powerslave? Eles tinham a obrigação de ter adivinhado que um dia vocês fariam uma música sobre múmias. Se quiserem, chuto os bagos do Steve Harris da próxima vez que eles vierem aqui. Tudo por vocês.
Não precisa puxar o saco.

Se até bandas menores como Beatles e o Van Halen têm ou terão jogos de música exclusivos, a pergunta que não quer calar é – quando sai o esperadíssimo Guitar Hero: Massacration?
Fizeram uma versão, mas tinha uma nota errada em uma das músicas. De prenda, mandamos refazer tudo de novo. Um dia fica pronto.

Vocês já foram convidados para participar de um jogo desses?
Nossa vida não é um videogame. Levamos as coisas a sério.

É verdade que já rolou um convite para vocês participarem da abertura das Olimpíadas de 2016? Vocês não estarão muito ocupados para aceitar um convite simplório como esse?
Não gostei desta pergunta. Não vou responder..

É difícil deixar de notar a semelhança da carreira de vocês com o Spinal Tap, visto que as duas são bandas que não estão nem aí para brincadeiras. Afinal, Metal é algo muito sério pra gracinhas. Você concorda que o Spinal Tap encarna bem o espírito de vocês e poderia até ser considerado o Massacration britânico?
Não. Na verdade você está enganado. Spinal Tap é uma banda de palhaços que fazem brincadeiras com o Heavy Metal, e é graças a essas bandas que fazem palhaçadinha que bandas sérias como nós acabam perdendo espaço na mídia!

Para terminar, vocês não estão precisando de um roadie? O Corrales está pagando muito mal e eu queria um emprego novo. Além de que seria um privilégio inominável estar próximo ao grandioso Massacration.
Não usamos roadies homens, mas somente groupies com o corpo atraente.

Deixe uma mensagem ao seleto público do DELFOS.
Quem gostou, gostou. Quem não gostou, FUCK OFFY!!!!