Halo 3

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Nunca um jogo foi tão ansiosamente aguardado quanto este. Nunca um jogo fez tanta miséria com as outras áreas do entretenimento quanto este, que chegou até a diminuir os lucros da toda poderosa sétima arte no final de semana de seu lançamento. Halo 3 vem colecionando recordes e críticas ridiculamente positivas pelo mundo inteiro. Praticamente todos os sites de games que respeito e freqüento deram notas entre o 9,5 e o 10, e todos deram algum tipo de selo editor’s choice e tal. Diante de tanto hype, até mesmo eu, que não tinha gostado do primeiro jogo e passei longe do segundo, acabei sendo atingido.

O hype era tanto e as vendas tão certas que a Micro$oft brasileira até decidiu cobrar mais caro pelo jogo. Como se os 159 tostões cobrados pelos lançamentos tupiniquins já não fossem suficientemente doloridos, ela optou por aumentar o preço para 179 contos do vigário. Tudo bem, o jogo foi dublado para a nossa língua, mas até aí, Viva Piñata também foi, e trazia ainda a versão em inglês no disquinho (Halo 3 tem apenas o português).

Sinceramente, o primeiro Halo não tinha absolutamente nada de especial. Eu comecei a jogar a versão de PC, mas acabei parando no meio, completamente enjoado dos cenários pouco variados e daquele level design sempre igual (corredor, sala, batalha, corredor, sala, batalha), defeitos que já eram fortes na época do lançamento. Tinha minhas dúvidas se a terceira parte não manteria essas características, mas, diante de tamanho hype, o consumidor fica completamente indefeso (ok, não completamente, mas é impossível não ficar curioso) e acabei comprando o jogo.

O aumento colossal no preço e o fato de não ter a língua original, fizeram com que eu me recusasse a comprar a versão tupiniquim (que você pode adquirir aqui). Ao invés disso, peguei a versão dupla de colecionador na Play-Asia que, com o dólar baixo, acabou saindo por uns 120 cruzeiros. No Brasil, essa versão não sai por menos do que 250 moedas de ouro.

Independente dessas picuinhas, contudo, será que o jogo realmente justifica todo o hype? A resposta é não. Halo 3 é um jogo muito legal, que sem dúvida vale a aquisição, mas a impressão que dá é que tudo que ele tem de bom, tem também uma contraparte ruim. Ou melhor dizendo: depois de jogá-lo por algumas semanas, eu o definiria como um game com ótimas idéias, mas que não realiza nenhuma delas de forma completamente certa. Vamos aos intertítulos:

GRÁFICOS E SONS:

A música é um bom exemplo. As composições são lindas (em especial o tema principal levado ao piano) e contribuem tremendamente para o clima de ficção-científica da história. Esse é o lado bom. O lado ruim é que elas são muito mal-aproveitadas. A maior parte do jogo acontece sem música alguma e, quando existe algum resquício dela, é simplesmente uma batidinha bem mequetrefe que nem pode ser chamada de música. Em alguns momentos, você chega a jogar acompanhado por toda a orquestra e daí você percebe o poder que o bom uso das composições daria à sensação de “terminar a luta”. Infelizmente, esses momentos são raros. Halo 3 é, possivelmente, o maior desperdício de uma boa trilha sonora em toda a história dos games.

Já nos gráficos, a coisa é mais regular. Nada aqui é tão impressionante quanto Gears of War, mas com certeza nenhum gamer, por mais experiente que seja, vai reclamar dos cenários, que nada têm do design repetitivo do primeiro game.

Aqui você vai lutar em florestas, bases, naves. Normalmente os cenários são bem grandes e abertos e nem sempre o caminho a ser seguido é óbvio (o que eu particularmente não gosto), mas tudo é artisticamente lindo. É comum, por exemplo, que enquanto você luta com os Covenant (os vilões) na terra, naves passem voando sobre sua cabeça ou mesmo que você veja outras batalhas sendo travadas ao fundo. Por outro lado, os personagens em si, sobretudo os outros humanos, são bem mal-feitinhos e lembram bastante os jogos da primeira geração do Xbox 360.

Também não dá para negar a física terrível do jogo. No multiplayer, por exemplo, é comum você dar (ou levar) um soco em alguém e sua vítima sair voando por quilômetros. E isso parece ser completamente aleatório, já que muitas vezes, a morte é feita de forma mais verossímil.

Os veículos também sofrem bastante com essa física absurda (o que já era um problema no primeiro game e que esperava que tivesse sido resolvido aqui). Se a rodinha do seu jipe esbarrar em uma pedrinha do cenário, prepare-se para sair voando e para altas capotadas. Se você já jogou o terrível South Park Rally sabe exatamente o que lhe espera aqui. O estranho é que South Park Rally é um jogo de dez anos atrás feito com pouca grana e por amadores para capitalizar no sucesso da série de TV, enquanto Halo 3 é, possivelmente, um dos maiores e mais bombados jogos da indústria. Custava ter investido um pouco mais na física, Bungie?

O SINGLE PLAYER

São apenas nove fases. A maior parte delas é relativamente longa, mas não dá para negar que Halo 3 é um game curto. Eu acabei o single player em dois dias, o que é muito, muito pouco, considerando que costumo levar algumas semanas para terminar a maior parte dos FPS.

Embora curto, não dá para negar que esse modo é muito divertido na maior parte do tempo. A primeira luta com o Scarab (uma máquina gigante com pernas, que parece saída de Star Wars) em especial, me deixou bem empolgado. Você precisa subir nele e daí é como se fosse uma outra fase dentro da fase, com inimigos e tudo. Mas o bichão continua andando e lutando com o resto do seu exército o que deixa o cenário assaz interessante. Infelizmente, depois que você sabe o que precisa ser feito para destruir a máquina, as outras lutas acabam ficando um tanto rápidas demais e até meio repetitivas. Com exceção de uma onde você luta contra dois Scarabs ao mesmo tempo enquanto controla um veículo voador. Aliás, esses trechos voadores estão entre os melhores e deveria ter mais fases com máquinas voadoras aqui. É basicamente só uma.

Tem também outros veículos, a maioria terrestre. Em boa parte deles, você pode escolher atirar enquanto um companheiro dirige ou vice-versa. Quando o companheiro sabe dirigir, aliás, é bem legal, mas muitas vezes o computador manda o jipe direto para um precipício. Vai entender. Apesar das muitas e fortes qualidades, como em tudo que este game faz bem, ele também faz algo ruim, não dá para dizer que a campanha é boa o tempo todo.

Como já deixei claro, não sou um expert na história da série Halo, mas ao que me parece, os vilões principais são alienígenas chamados Covenant – e é deles que eu lembro no primeiro jogo. Além deles, em Halo 3 temos também uns tais de Flood (que eu não cheguei a encontrar no primeiro, se é que eles aparecem lá) que, pelo que entendi, são uma espécie de doença que se espalha pela galáxia. Esses bichos são nojentos e muito chatos de matar e tem duas fases do jogo onde você luta exclusivamente contra eles.

A primeira até que não é tão chata, porque ainda tem cenários abertos e interessantes, mas a segunda, que é a penúltima fase, chamada “Cortana”, é terrível. Sério, é uma das fases mais feias, chatas e frustrantes que já tive o desprazer de jogar. Ela acontece dentro de uma nave que aparenta ser viva, ou seja, o cenário é nojento e claustrofóbico e é extremamente difícil se localizar nela e saber para onde deve ir. Além disso, você é atacado por Floods de todos os lados. Eu joguei Halo 3 na dificuldade padrão e cheguei até aí sem muita dificuldade, mas nessa fase, o negócio deu um salto absurdo e fez com que eu quase desistisse de jogar. E depois, na última fase, volta para a dificuldade normal. Vai entender…

Outro problema sério e um tanto amador na jogabilidade de Halo 3 são os checkpoints. Ao contrário de jogos como Gears of War, que têm seus checkpoints em momentos pré-definidos da fase e que salvam automaticamente, Halo 3 peca nos dois pontos. Primeiro, o checkpoint não salva, apenas permite que você volte dali quando morrer. É possível salvar os checkpoints, mas daí você precisa acessar o menu e escolher Save and Quit, saindo do jogo. Isso não é necessariamente um grande problema, mas imagine o seguinte cenário: você está algumas horas jogando e, nesse tempo, passou por umas três fases. Daí acaba a luz ou o jogo trava. Se você não deu nenhum Save and Quit, sinto muito, mas terá que jogar tudo de novo. E convenhamos, quando você está jogando, não quer voltar para a tela-título e esperar recarregar toda a fase de novo só para salvar.

O outro problema é que eu, sinceramente, não consegui entender esses checkpoints. Eles parecem ser completamente aleatórios. Algumas vezes, aparecem três checkpoints enquanto você anda em um corredor sem inimigos (coisa de 30 segundos), enquanto outras você luta contra centenas de monstros e anda muitos quilômetros sem nenhum deles aparecer. Em outros casos, fica ainda mais bizarro: durante lutas mais difíceis, daquelas onde você morre várias vezes, ocasionalmente pode aparecer um checkpoint NO MEIO da batalha, onde antes não aparecia nada e sem nenhum aviso prévio. Isso possibilita que o jogo “salve” quando você está em uma situação irreversível, tipo quando uma granada está caindo nos seus pés e não tem tempo suficiente para que você escape. Para piorar, você não pode escolher voltar uns dois ou três checkpoints. Ou você reinicia do anterior ou do começo da fase. É ou não é amador?

Existem também umas caveiras e terminais para você procurar. Os terminais contam uma historinha e dão um achievement se você encontrar todos. Já as caveiras douradas servem para deixar o jogo mais difícil e aumentar sua pontuação caso você escolha ligar essa opção. Por fim, as caveiras prateadas ligam funções como diálogos mais engraçados entre os inimigos (uma vez, um deles falou para mim algo tipo: “Ei, Master Chief, a loja de babacas ligou e eles estão sem você!”) ou uma comemoração (tipo um yay) quando você acertar um tiro na cabeça de alguém.

Isso tudo é outra idéia mal realizada. Ao contrário das cog tags de Gears of War, que podem ser encontradas se você simplesmente procurar por elas, achar essas caveiras é a coisa mais ridiculamente estúpida do mundo e exige atitudes completamente não naturais, que nenhum jogador vai fazer a não ser que saiba que lá tem uma caveira. E mesmo assim, pode ser muito difícil e completamente “bugado”.

Por exemplo, para pegar uma delas, você precisa subir até uma ponte que conecta nada a lugar nenhum e, para subir lá, precisa encarar uma montanhinha que está bem perto do local da fase que você não pode ultrapassar (porque o cenário termina lá), o que faz com que você caia várias vezes. Uma vez lá em cima, a coisa piora, pois você precisa jogar uma granada no chão e pular na direção dela (da granada), torcendo para que o impacto da explosão não só não mate seu personagem, mas também forneça impulso suficiente para que você caia exatamente onde se encontra a caveira, que é uma barra de ferro extremamente apertada, onde um simples toque para os lados pode fazer com que você caia e tenha que fazer tudo de novo. Acredite, é extremamente chato e só jogadores compulsivos como eu vão se dar ao trabalho de pegar todas.

O MULTIPLAYER

Praticamente todas as resenhas que li dizem que, por melhor que seja o single player, é no multiplayer que Halo 3 realmente faz jus à espera e à aquisição (aliás, isso me leva a questionar por que a Microsoft se deu ao trabalho de dublar e lançar por aqui – um país sem Xbox Live oficial – um jogo com tanta ênfase no online e que demonstra claramente que o offline está aqui apenas para ocupar espaço?). Novamente, eu discordo. O multiplayer é muito legal, mas também sofre de decisões de design incrivelmente infelizes.

Praticamente todas as opções de multiplayer são escolhidas através de lobbies. Existe o lobby da campanha, matchmaking, custom games, forge e theater (esses dois últimos serão mais detalhados no próximo tópico) e aí já começa o problema. Sempre que você tiver seu jogo pronto e escolher começar um deles, vai ter que esperar uma contagem de cinco segundos. E eu pergunto: por quê? Por que alguém vai querer esperar cinco segundo ANTES de começar a procurar por um jogo online ou ANTES de começar a carregar uma fase da campanha? Simplesmente não faz sentido.

Uma das coisas pelas quais eu estava mais ansioso aqui é o cooperativo, que permite que até quatro pessoas joguem online. Essa foi uma das maiores decepções da minha carreira de gamer. Gears of War, por exemplo, permite cooperativo em duas pessoas e funciona perfeitamente. Você escolhe começar um jogo público e daí vai jogando até que alguém entre ou então você procura pelos jogos públicos que existem no momento e escolhe a fase e dificuldade que mais lhe apeteça. Como opção, você pode começar um jogo fechado e convidar alguém. Perfeito. O cooperativo de Gears é o principal motivo pelo qual eu ainda o jogo tanto até hoje e me divirto sempre.

Halo 3 tem um cooperativo que, sinceramente, era melhor nem ter. Você tem a opção de abrir um lobby só para convidados, só para amigos ou então um aberto para “amigos e jogadores recentes”. Só que na prática eles são completamente a mesma coisa. Você não tem a opção de procurar por um jogo. Se você quiser jogar cooperativo, vai ter que abrir um lobby e sair convidando um monte de desconhecidos e torcer para eles aceitarem o convite. Uma vez iniciado o jogo, mesmo que com apenas duas ou três pessoas, ninguém mais entra. É ridículo.

A não ser que você tenha um amigo que tenha um 360, um Halo 3 e uma gold membership na Xbox Live, as chances de você conseguir jogar são quase nulas (você pode até chamar três amigos e jogar na sua casa com tela dividida, mas nesse caso, eles dificilmente vão ser tão bons quanto você e não vão ajudar muito). Na única vez que eu consegui juntar três desconhecidos, teve uma quantidade absurda de lag e um dos jogadores saiu pouco depois que começamos. Ao invés de a fase continuar sem ele, somos expulsos de volta ao lobby e temos que começar tudo de novo. É muito mais irritante do que divertido e acho um absurdo que nenhuma das resenhas que eu li tenham falado sobre isso. E realmente não consigo entender o que passa na cabeça de um desenvolvedor que pensa em fazer algo assim, sobretudo depois que já tivemos exemplos de cooperativos perfeitos, como o do Gears. Se a Bungie chama isso de boa idéia, deveria trabalhar para a Nintendo e seus friend codes, não para um console com tanta importância para o online como o 360.

No modo competitivo, a coisa melhora um pouco, mas não muito. O lobby matchmaking serve justamente para procurar adversários. E a busca até funciona bem e em Halo 3 tive meus jogos online mais equilibrados. Consegui até um achievement dado para o jogador que tem mais pontos no time vencedor, o que acho que nunca vou conseguir no Call of Duty 3, por exemplo. Esse é o lado bom. Pronto para o lado ruim?

Para começar, não dá para entender uma coisa: a Bungie sai divulgando por aí que é possível jogar Halo 3 online em 16 pessoas. Isso realmente é possível, mas apenas na playlist big teams (abaixo eu explico essa história de playlists). Em todas as outras, você vai jogar em, no máximo, oito ou, em alguns casos, apenas quatro. Não existe nenhuma forma de deathmatch com 16 pessoas, por exemplo. Mais uma dessas limitações que não fazem sentido.

Mas tem mais: antes de procurar jogadores, você escolhe uma playlist, que concentra alguns modos de jogos específicos. Por exemplo, jogos em time. O modo de jogo e o mapa são escolhidos aleatoriamente. Uma vez escolhidos, você vai ter que esperar tudo ser carregado e só então vai poder escolher vetar o negócio. Se a maioria dos jogadores vetar, um novo modo e mapa serão escolhidos. Mas dessa vez você não vai poder vetar e o sistema não deixa você sair de um jogo entre a escolha aleatória e seu início e, se você sair depois, terá sua EXP punida. Assim, você muitas vezes se verá obrigado a jogar um modo ou um mapa que não gosta. Aliás, na maior parte das vezes o segundo jogo acaba sendo pior que o primeiro.

Por que só poder vetar depois que o jogo já foi carregado? Não seria muito mais rápido vetar antes e só carregar quando for para jogar mesmo? E por que limitar a um único veto? Aliás, por que não deixar o jogador escolher exatamente o modo de jogo e o mapa que quer jogar e procurar por pessoas com preferências afins, como acontece em Call of Duty 3, Gears of War e tantos outros jogos que são fortes no seu lado online? Essas são perguntas que você deveria fazer para a Bungie, pois para mim essas limitações não fazem sentido nenhum. E jogar algo a contragosto é o mais completo oposto de diversão.

Mas peraí, e o lobby custom games não é exatamente isso. Em teoria sim. Aqui você pode escolher o mapa e o modo de jogo, mas sofre do mesmo mal que o cooperativo: você precisa convidar pessoas, não pode jogar com desconhecidos. Assim, se você quiser jogar competitivo, vai ser muito mais fácil ir direto ao matchmaking do que tentar montar uma turma por conta própria.

OUTRAS COISAS

Muito tem se falado por aí do forge e do theater. O primeiro permite que você edite mapas e modos de jogo, o que pode mudar completamente a experiência. Legal, né? Pois é, mas adivinhe só. Você não pode jogar o que criar com desconhecidos, só com convidados: o mesmo problema do cooperativo e do custom games. Isso para mim já tira completamente a graça e eu provavelmente nunca vou usar o forge.

Já o theater até é legal. Basicamente, tudo que você jogar, online ou offline é temporariamente gravado. Se você fizer algo do qual se orgulhar bastante, pode editar o filme para mostrar apenas esse trecho e colocar online para outras pessoas verem. Se você tiver saco de fazer isso e for orgulhoso o suficiente para querer mostrar para os outros sua jogatina, pode se divertir bastante, mas isso realmente não me interessa – e admito que não gosto da possibilidade de alguém ficar exibindo na internet as mortes humilhantes às quais me submeteu. 😉

Todo mundo que tem a Live Gold tem direito a 25 megas de hospedagem para guardar remotamente e exibir para outros o que criar no forge e no theater e pode até comprar mais espaço se precisar/quiser. Mas aparentemente, ninguém usa isso, ou pelo menos eu nunca vi alguém que realmente tivesse algo sendo dividido.

Por fim, um último problema: qualquer download que seu 360 estiver fazendo será pausado quando você iniciar Halo 3, mesmo que seja apenas para jogar offline. Por quê? Não sei, mas é deveras irritante.

CONCLUSÃO

Halo 3 é um jogo ao mesmo tempo irritante e divertido. Tem muitas boas idéias e realmente muito potencial, porém uma execução tosca e muitas vezes amadora, além de desnecessariamente limitada (como o fato de impedir que se jogue em 16 pessoas em todos os modos competitivos), prejudica muito a diversão e suas possibilidades.

Tirando a fase Cortana, o single player é muito legal e o multiplayer é divertido e viciante quando você consegue jogar o que realmente quer. Fico sinceramente torcendo para que a Bungie lance um patch resolvendo essas limitações ou, pelo menos, permitindo que o cooperativo funcione de forma decente. Ainda assim, vale a aquisição, mas não espere jogar a oitava maravilha do mundo. Na verdade, não chega nem perto de ser o melhor jogo de 360, está mais para aquele jeitão Dead Rising de “podia ser tão bom, se não fosse tão burro”.

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Nota
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Carlos Eduardo Corrales
Editor-chefe. Fundou o DELFOS em 2004 e habita mais frequentemente as seções de cinema, games e música. Trabalha com a palavra escrita e com fotografia. Já teve seus artigos publicados em veículos como o Kotaku Brasil e a Mundo Estranho Games. Formado em jornalismo (PUC-SP) e publicidade (ESPM).
halo-3Ano: 2007<br> Gênero: FPS<br> Preco: A partir de R$ 179,00<br> Plataforma: Xbox 360<br> Fabricante: Bungie<br> Versao: Xbox 360<br> Distribuidor: Microsoft<br>